domingo, 5 de junho de 2011

Carta para ANA

Querida Ana, 

Não posso esperá-la até responder-me.
Estou estupefato pelo sentimento que sinto agora, é algo extraordinário que ao menos me inspira a escrever estas.
Confesso-lhe que existe uma outra pessoa na qual eu me sinto condicionado à sua espera.
É alguém que conheço, outra donzela que me desafia emocionalmente e racionalmente. Tenho sorte quando os dois estão em harmonia: emocional e racional.
Ela me faz perguntas e tudo pergunta por quê.
Ela me leva para qualquer lugar onde tenha um aperto forte no peito, é como beijar de olhos fechados e não sentir mais o mundo.
Ana, ela me incomoda de tal forma que é como drummond nos seus poemas: eu entendo e quando não, eu sinto. E exteorizar estes sentimentos se torna confuso.
Daí me pergunto, será que ela é uma canção que criei? Uma admiração inexplicada? Uma frase para ela , Ana, seria(se caso ela escutasse) Ouça .
Ela se esquiva com uma fineza  de todas as minhas afirmações. Gosta da minha música.
Sou grande admirador dessa mulher. Ela exige demais do meu raciocínio. Ela não é fácil.
Enquanto ela estiver "esquiando" por essa cidade , eu não poderei encontra-la; do mais, eu não me arrependo de admira-la. Porque soa como uma canção antiga, suave de letra fixa, a letra já se faz canção pelo fato dela já ser uma música.É só cantar a letra que esta não precisa de acompanhamento.

Queria sentir sua energia transitar com a minha em domínio de nada e com graça de ótimos momentos.
Mas também me esquivo. 

É isso, querida amiga.

Fernando CésarT

Esta carta pode ser ficcional ou Não.

Nenhum comentário:

Postar um comentário