sábado, 29 de outubro de 2011

Carta Para Deus




Narração de uma oração

Deus
Utiliza essa ferramenta , cabeça esculpida de crânio e couro capilar
Elemento motor de neurose, de alegria, de vida
Eu quero, Deus, que ouça essas frases com alegria
Sou simplesmente o singelo no termo e na luxa palavra amor
Verso seu, senhor
Agradeço a vida que continua , todos os dias
O beijo e a saliva
A mãe , a minha irmã que é minha família
A tensão de cada músculo, o estalar de cada osso
A criatividade via viva em minha vida
O condenado olhar de observar
A inteligência de um pássaro
O embaraço da prosa e do falar
A infância  nos olhos
E o brilho fino leve eterno do olhar
A clareza de cada sentimento único
O absurdo da vida e do calar
As verdades absolutas
E a filosofia pra gente usar
A fronteira e os muros pra gente quebrar
O meu intimo amoroso por mim mesmo a inventar
As mulheres , damas e donzelas nas quais eu me relacionei
Meu amigos gays
A nobreza de cada fala, a entidade e energia do falar
A pureza de cada ser com qual conversei
A verdade que não escutei
E o seu chamar
Obrigado
Deus.


Fernando CesarT

domingo, 16 de outubro de 2011

Carta para Fernando CèsarT

Querido CésarT.      

A chuva é o meu íntimo, tal simbologia crê .
Dizer que sou fria e primitiva, transforma-me num monstro.
Eu, nos braços do meu amor, você na tristeza corriqueira de seus dias cinzas.
Sua disposição em ofender e menosprezar seus amigos íntimos.
Se é que existem!
Sou realmente uma hipócrita e bastarda, sou o que você nunca quis em uma pessoa;
Porém lhe proporcionei prazer em dias diversos.
Minha prosa, minha ausência, minha crise, lhe deram temas e expectativas para a escrita.
Capricorniana, muitas vezes , sua, inteiramente sua, mesmo que emprestada por algum momento.
Eu continuo a mesma, a velha Ana, martirizada e jovem em segredo.
Estou perdendo minha beleza com os anos e me tornando uma pessoa mais difícil e possessiva.
Eu sou o que ridicularizava. Eu sou a estranha, a incerta, a mal amada, a inércia...
Eu sou, como vê, suja e maltrapilha.
Eu sou Ana.

Esta carta pode ser ficcional ou não.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Carta Para Ana

Querida Ana,                                  


Saudações do seu amor longínquo.
Eu lhe entrego palavras breves e impulsivas, distantes como quando sempre fui e serei.
Talvez avassalador, palavra hoje vulgarizada pelo funk.
Hoje prefiro não dominar e o observar, ser distante, ser confuso, ser ignorante, ser que se seguiu ...
Entretanto, querida ana, estou sem enredo hoje.
Reticências em tudo, eu lhe seduzo com um par de aspas.
É verdade que eu não tenho interesse em suas loucuras coletivas, muito menos pelo seu corpo hilário, desabrochado à 2 dias intensos com seu amor.
A sua novidade pra mim é um problema.
Como disse  Ray lamontagne em trouble





"Salvo por uma mulher" porém ele diz, "ela nao vai me deixar ir, ela nao vai me deixar ir agora"

Acho que eu nao escreveria isso , pelo menos de você e nem por você, que sempre desempenhou o papel de primitiva em sentimentos;
Eu preciso de uma outra fantasia, eu preciso de uma outra noite, eu preciso aprender a beber e encher a cara, eu precisei de você...
"Acho essa solidão é minha única amiga"*****

Esta carta pode ser ficcional ou não.

Toda a carta Fernando Césart e Ana. Execto ***** citações da canção Trouble de Ray Lamontagne

domingo, 9 de outubro de 2011

Meu diário da tarde

À tarde, quase noite, o silencio esmaece como uma canção
O sol jaz em ritmo de noite derradeira
A noite pela tarde, traz pensamentos de prazer
Como alguém que olhou sua tatuagem quando esta ainda era nova;

Mae não descansa , mãe  se pôs pra assistir novela

Enquanto isso, o sentimento coletivo da casa, como um espirito único mais dilacerado
Constrói camas e aguarda a madrugada de cada um.