terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Escrever

Não sei o que ganhei com as canções que escrevi,
Materialmente nada
somente custos de registro
Entretanto me aliviei em noites ,
exprimi no papel : Eu- como meu heroi

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Pensar

Pensar?

Pensar é a arte da loucura!

Pergunta


Pergunta à uma garota.

 Eu-Você acha que o amor é suficiente para uma pessoa?

Ela responde: Eu falo do amor.Não existe tipos de amor.Existe amor.Sim.é suficiente.

Eu-Então estaria dentro do amor a indiferença de não ser exclusivo?



Você acha que o amor é suficiente para uma pessoa?
Precisamos de ódio
De raiva
De ânsia
De vômito
De solidão
E assim, doses de amor bem altas.

Fernando César

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Coisa Alguma



“Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los”
                                                                                  Drummond
Coisa Alguma


Ela atirou no pai
Arrancou seu coração
Na verdade está grávida
Poderia ser pior
Traga suas coisas pra fora de casa
Eu não amo mais você
Case-se
Diga a ele quem manda em quem
Faça o que quiserem
Você não é mais  dessa família
Para ser uma mulher livre
Você precisa menstruar
Ele era tão belo
Não era?
Ele te levou ao cinema
Lhe telefonava
Cantava ao telefone
Você precisa de alguma coisa?
Não pense em amor mais
Não diga que está perdida
O sentimento não significa nada
Nem o seu
Somos apáticos nesse sistema sem Deus
Não me venha com uma nova religião
Você não tem vergonha?
Diga o que quiser
Peça pensão
Você tem filhos, não tem?
Então trabalhe
Não escute essas musicas
Não são perolas
Não dance


Fernando César

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Rock and Roll

Estão se queixando
Do muito que temos
Estão nos deixando
Dispostos a dar socos
Estão combatendo
Bêbado e infeliz
Estão nos dizendo
Que somos imbecis
Que no nosso país
Não tem rock and roll
Apenas rumores
Do tipo trovão
É canalha balbuciando
Matrizes de muros gigantes
Absurdos que constrangem
São óbvios sem cor

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Fernando César


Não quero a autonomia da palavra, da vida.
Pois só posso ser um pobre contestador, sonhador.
Refrescar palavras para corações alheios.
E a incerteza do amanha...
Querido Fernando césar (ex Macário)
Queria ver-te em minha pele
Sem nada, exatamente nada.
Essa sensação eu queria transmiti-lo
Com tudo que acarreta.
Você é tão forte e ousado, Ariano.
E assim, somos dor e aflição
Ansiedade e uma pequena dose de razão.
Trágico somos nós, amigo.
E como o mundo é falso
Vamos reduzir ao Brasil
ÀS minas gerais
À belo horizonte
Ao seu bairro
Somos minúsculos e sem músculos
Impregnados de ansiolíticos antidepressivos
Não dá noção nem as tira
Permanecemos no caos

A nova dor te persegue,
Meu pequeno?
A ousadia em mitos desqualificados.
Ah , nada está tão errado!
Cala-te e suma logo como o sonho de uma grande mulher.
Quando mais demora o tempo , o tempo não vai ter responder.
Sua indecisão ,
Caminho derradeiro é o inicio da partida.
Belorizontino , de coração puro e infalível
Astrologia pelos poros
Paranóia dos astros
Poeira e cinzas de cigarros
Boa noite Fernando.