quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Sente?

Você sente?
O universo te sente?
As pessoas te sentem?
O amor sente?
Quanta gente...
Todas sentindo ao mesmo tempo ,
Girando 90 ou 180 graus...
Se você não é sentido
Está morto
E,
Sinto muito...

Fernando Cesart

Tardeia



Tardeia
Escolho como encarar aparições na minha vida
De designações mais irracionais e indiferentes pensamentos
Designo-me a adotar padrões involuntários de cidadãos
Indisposto a tudo
A piada ao verme exposto no “crime”
Desisto, e tentarei mais tarde.
Quando a manhã me trouxer o sono
E o desgosto de me ver ao espelho
Concentro-me em hierarquias da minha própria mente
Serão meus pensamentos amantes do inimigo?
Dormirei todos os dias com a volúpia de ter mais um histórico de problemas?
Contarei ao médico o remédio que andei tomando?
Ou serei um pobre poeta de mim?
Darei sentido e desenharei as torturas que vieram indiretamente a mim?
Novamente, parcialmente,
Assumirei minha resenha e não direi tudo
Somente com o direito de liberdade da prosa
Tomarei a mosca com a sopa
E não caçoarei do ridículo
Pois que, por si mesmo, este se sustenta.