terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Carta para Ana

Ana,        

Eu, eu e eu. Resolvi escrever sobre o meu eu tentando justificar que não sou egoísta suficiente para apenas falar de mim.
Eu, resido, aqui neste blog alguns minutos ou horas, para me justificar satisfeito comigo mesmo.
Eu apenas escrevo para satisfação própria; por mais que as pessoas visitem esse blog e não comentem, acredito que espreitam , por uma busca desesperada pelo google ou outro mecanismo de encontrar isso daqui.
Eu nunca tive medo de ser quem eu sou, sempre fiz o que eu quis, por mais que me arrependesse.
Fazer música pra mim é tão importante ... eu não busco perfeição no momento, não busco amizades, aliás Ana, estou cético com pessoas , sejam quais forem.
Não é todo dia que uma pessoa qualquer joga-te uma realidade explosiva. Eis que o corpo aceita a mente subtende, mas critica.
Eu procuro raciocínio emocionalmente cercado de diversidade, prosa inigualável, na verdade eu não sinto mais, eu não tenho tantas ambições na vida, neste momento, nessa hora da noite, quando o corpo prevalece em espera e a mente aponta o horário.
A vida não é descomplicada, ser feliz é muito difícil, amar o outro é mais complicado, a vida não é fácil, fé não funciona as vezes, a dor cessa mas volta de vem em quando e quase sempre. E , não, o amor não é suficiente e tudo na vida.
Vamos buscar sempre o que achamos ser novidade, puro, ingênuo,amável,outra pessoa,mesmo que já conhecemos, a natureza humana nos surpreende sempre.
As canções, querida Ana, são apenas projeções de um novo mundo, um amor, um ato político,uma dúvida e tudo que nos faz escrever, a canção, como a poesia, como toda escrita e arte é vômito do artista. (apenas acontece)
Todos que escrevemos nos alimentamos de leitura, esse é o segredo...
Até quem escreve num blog, lê outros blogs.
Queria poder contar como meu peito, sentimentos confusos e indecisões habitam um sentimento maior em mim; De todos estes sentimentos o que mais notei, é a tolice, que insiste em outros seres e vigora numa música,

Esta carta pode ser ficcional ou não, na verdade nao é!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Carta para Ana

Querida Ana.        


Estive pensando, que não sei o que é o amor. Afinal, eu só entendo de posses e prejuízos.
Uma coisa mastigada , ingerida e vomitada com o tempo;
O tempo me deixou cético, pensativo , velho e rancoroso, mas de forma sutil.(só coloco sutileza pra não parecer tao pesado).
A vida me escreveu assim, de forma singela e desorganizada.
Um livro ou filme, não são capazes de fazer minha fértil imaginação perdurar; eu apenas quero escrever pra mim mesmo ou pra você. Mesmo que não leia, eu me sinto bem, então é apenas a minha satisfação.
Eu lhe pergunto , Ana, como amar pessoas que não são da nossa família. da nossa casa, do nosso meio.
Conhecer alguém e dizer simplesmente que se confia. O amor nos faz ficarmos céticos ao pensamento alheio. Nós em nosso individualismo somos nós mesmo, mas sendo outro. Nos apaixonamos por nós mesmos, nos amamos e nos acostumamos com esse carinho.
A fórmula mais indicada para nosso receio de amar é o tempo de amadurecimento.(coube falar de amadurecimento como promessa pra vida inteira, como justificativa para a vida).
Deus está no seu lugar, invisível, e conversa conosco através de nós.
Hoje não importa o que dizem os religiosos e místicos, eles estão tão distantes de Deus, como qualquer pessoal na face da terra.
Eu amo pode lhe escrever, de fato; minhas anotações diárias, são olhares inusitados de mim mesmo pra mim mesmo, como narciso; mas o amor(eu poderia fechar aqui justificando o amor como produto final e eterno de solução indicada pra exatamente tudo) eis que é vivo e sombrio em tempos difíceis;
e Deus? Onde está Deus Ana, e onde estamos?
Só sei que , quando estamos alegres fazemos pedidos com alegria, quando estamos tristes, com tristeza, quando estamos apáticos, com apatia, e assim, até a morte.
Justifico esse presente raciocínio como alma livre e convicta de muito pouco porém objetiva de sonhos e ideais, usando a imaginação como sinônimo de nobreza.
Ana, eu também chorei em Marley e eu!

Esta carta pode ser  ficcional ou não...

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Carta para Ana

Querida Ana,            

Estou cansado deste lado monótono da intenet.
Pessoas tristes eu procuro e pessoas tristes me procuram. Depois eu não procuro mais ninguém. É simples não ser popular em redes sociais , Ana.
Hoje , estou pensando que nós temos total poder para fazermos o que quisermos, somos já abençoados por Deus, não precisamos de quase nada, além de respeito e pudor pelo senhor.
Tendo a lua e as estrelas, o universo é nosso, de toda nossa refeição, energias vitais.
Não quero que hoje, a mesma pessoa me procure e tente me desvincular da energia boa que estou agora, é o raciocínio que conduz e que move seus pensamentos, não precisamos de energias tortas e desconcebidas da realidade, palavras que trazem problemas diversos...
Será que estamos céticos Ana? O meu pensamento dói, corrói, desmistificando a palavra. Nada que eu diga a você será algo magnífico, eu, nem ao menos te amo, eu, nem ao menos te respeito.
Chegará o dia em que a alegria se beneficiará de tudo, quanto a tristeza benevolente.
Eis que a chama dos aflitos está em meu peito, amanhã esta será como vela que se apaga..
Tudo volta ao seu circuito , ao seu normal, ao coração.
Eu me amo, como canibais que consomem uma criança.
Eu mal me entendo, mal somos amigos e mal nos conhecemos, então.
Não faço questão de amizades, de lisonjeiros..
Acalme sua alma, Ana. Não grite, aprenda a escutar.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Carta para Fernando Cesart

Querido Nando,      


Volto a te escrever, com grande exatidão, saudade e carência!
Estava pensando em algumas coisas como: " Como explicar , falar para a  luxuria, de pobreza remédio, desgraça   e sintomas similares?
Como vomitar nas chagas dos outros pra ser sincero?
Como falar para os chatos que são chatos?
Como dizer à você que é um bom amigo e semeia em meus pensamentos , mesmo que longínquos..
Sei que não é meu terapeuta, que semeia nobreza como anjos!
A maravilha de tudo isso, Fernando, é o seu coração, é nobre e digno.Amo-te na palavra amor.
Mas sou tão falha como a palavra dor, cínica como a palavra vulto.
Adorei sua música Cintilante:









Sinto você no caminho dos bons, em algo mágico que floresce.
Não fique tão down como lady down:




Sinta-me por favor como a neblina cancioneira. Amo-te.

Essa carta pode ser ficcional ou não.