quarta-feira, 15 de junho de 2011

Carta para ANA

Querida Ana,

Compulsivamente lhe escrevo, como se fosse o único modo de existir e sucumbir minha linguagem encarnada neste corpo enfático, minha palavra  é minha honra.
Tenho conversado bastante com outra amiga além de você, esta demonstra simplesmente ser o que se é.
É notória a vida em seu seio, peito ou cavidades.
É elástico o carinho em forma preciosa.
Nada, porém, nada, é contundente quanto seu mistério.
Eu relevo e guardo tudo.
Ana, eu te agradeço as canções que você tem me enviado. Canções de vida, esplendor.
Mas estou em transição e não sei onde vou parar mesmo.
É importante também relembrar que ninguém muda, caso não queira, mas, diante das paredes feridas e do teto infecundo não existe armas nem amor.
A mira da vida, sou eu, é você, somos nós, nossa família e vida.
A tortura reluzente, sou eu, em minha noite me ferindo.. deveria existir manual para tudo , não? Para a vida,(tirando os pais, o que não se ensina em casa) onde aprendemos ser de forma amontoada, a criar raízes e argumentar sobre essas escolhas.Depois um dicionário para a alma, onde se explica mitos e relatos para a energia dos outros e do mundo. Aqui vai uma música de nome cotidiano



Ana, eu me lembro que na maioria das vezes em que você escreve com felicidade e música, você está amando ou apaixonada. É bom lembrar .. O que acontece nesse coração errante?
Ficarei surpreso ou fingirei essa surpresa, caso conte-me.

Com amor , Fernando CésarT

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