sexta-feira, 3 de junho de 2011

Para ANA

Querida Ana 

Estou em processo de transição e total mudança. É como se os sonhos se tornassem realidade e nada agradasse.
Eles mudam, se destroção, enfim, não cabem mais em minha vida.
Essa incrível mudança me faz sentir destroçado e perdido, o que eu quero?
Com total insignificância não basta ter sonhos planejados,porque eles se tornam reais.
A admiração é a mais bela desde que continue sendo admiração.
Ana, estou sem nada, exatamente nada. E o que me diz então de felicidade?
Fazê-la brotar nos cantinhos onde tiver um pouco de terra. Já não suporto.
O interessante é que todos estão longe , nesse momento, e sempre.Você também.
Quero que escute essa musica que estou enviando.
Quero que tenha sorte em sua vida e que não passe por isso como eu.
Por isso, se aproxime mais das leituras académicas, e não leia literatura. Nem meu grande mestre Dostoievski, nem Kafka, nem nada...
Seja como os outros mesmo e nada te acontecerá.
Eu domino a mim mesmo e não tenho controle sobre minha vida.
Isto não é depressão , isso se chama verdade. Verdade sobre algo machucado, mal conduzido ou prefiro referir à mim como mal entendido.
A música é A Via Láctea da Legião Urbana
Fico por aqui ,Ana,fique bem.



Essa carta pode ser ficcional ou não.

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