domingo, 5 de junho de 2011

Carta para ANA

Carta para Ana,  

Querida Ana.
Hoje passeei pela cidade. E a encontrei. Ela estava de preto e saltitava sua beleza.
Estava frio, ela se queixava do frio, o que podia eu fazer, dar-lhe um abraço ou ceder meu casaco?
Escutei sua vida e seus pesares, todos em alguns minutos. Outros, demoravam mais tempo.
Ela me falava de seus filhos, de sua maturidade. Entendi assim que estava convicta.
Como se não precisasse dos meus elogios, ela falava com eloquência e seguia o seu caminho das palavras.
Eles não indicavam nenhum paraíso para nós. Apenas um velho amor desconhecido pra mim, mas vivo em seu peito e camuflado de desejos.
Sugeri em um gracejo um beijo, meus olhos, neste momento alertavam meu coração. Diziam: Beleza e paciência sobre ela. 
No desafio de um beijo, eu mesmo sugeri, ainda sem sucesso ela me abraçou no frio.
Levei-a em seu caminho, onde o frio ainda era vivo.Então, uma ousadia minha, foi lhe firmar os lábios e este foi com resposta.
Trocamos carinhos e eu a elogiei. Ficou um beijo e um tchau.
Ou seria um Adeus?

Essa carta e todo seu conteúdo é Ficcional ou Não

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