segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Canceriana

Serão necessários décadas, textos, simbolismos...
Para eu dizer que a quero
O cheiro do seu cabelo
Que mal sei qual é
O aroma de seus lábios
Aventurados em minha boca
Só em pensamento
Dilui a verdade sobre seus olhos
Carrega consigo seus segredos
Terá um coração tão triste e belo
Quanto tua beleza?
Hoje eu poderia dizer seu nome
Sem pensar em possui-la
Porque imaginação é fácil
E viver é mais complicado
O desejo é uma louca ambuiguidade
E o devaneio é uma farsa
Sua classe social, nada sei
Só sei que ela existe
E comunica além de dois
Seu cheiro, Oh seu cheio: nada sei
Porque nunca estive entre seu copo; nem ao menos por um beijo de saudação
Dorme nina, dorme.

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