segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Segunda-feira

Hoje, segunda-feira, não sei exatamente porquê escrevo, simplesmente estou escrevendo.
Acho que enquanto houver dentes para comer, eu vou usá-los.
Eu me amo, tanto quanto o sábio veste a sua verdade como escudo todos os dias.
Talvez me sobre um pouco de alegria de outro dia que passou.Talvez eu esteja lúcido demais para certas coisas mundanas, para a vida. Enfim, eu nunca encontrei razão absoluta para escrever. Esta transcreve pelas minhas mãos, desenvolve, fala,narra, não finjo : só passeio. Em infinidades eu me descrevo de uma forma que não é muito clara, mas relevo.
Dos dias que passaram, e que passei em seus braços, estes foram ótimos.
Agora habita em mim a dúvida, a incerteza, o dilema, e a razão para que eu faça uso de todo meu raciocínio sem lógica.
Estou pensando em você agora, e nessas indas e vindas, eu me perco em mim, durmo , acordo, me procuro.
Talvez , você me conheça mais do que eu.
Talvez, você sinta o que eu sinto, da sua forma, mas sinta.
Mas, pensando bem, talvez por isso eu escreva, como na canção " Eu caçador de mim".
Entendo algo da vida, coração, rastejo próximo a palavra amor. Mas esse oceano é tão divino, que vale à pena dizer...
O destino é tão fruto da minha imaginação , que eu não preparo o prato, não guardo alimentos como as formigas, eu evito.
Mas o futuro eu contorno com devaneios.
O sentimento de indiferença, ponteia...

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