sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O íntimo do Artista




Sois vós, em belos cachos que em demasia livres se tornam rios tintos, em consagração do vento e limitação da gravidade.
Solte-me ó liberdade, cansada e freiada.
Há tanta Máquina saltitante,
Erros Errantes,
Ângulos oscilantes
Há tanta dor que se exila
Em anos de vidas como o belo forro de prato
Suicida a voz da derrota
Aquela que brota sem saber
Aquece no frio
A lâmpada e bebe agua do rio
Ser de dia Girassol
E de noite Vaga lume
Sucumbe...
A mordaça se auto-culpa
E a inocência pura
Bruta
De um coração Lesado
É Deixado.
Maldito Livro, Escola, Horas defronte de propaganda de TV ou Outdoor
Semeia em mim  o livro dos Humilhados e Ofendidos .
É tanta semelhança, Lembrança designação.
Tanto sinônimo conotação
Que aja coragem e coração
Cifras e Violão
Canto e Canção
Dedos e articulação
Formas e interpretação
Tanto "ÂO"
Tanto Não!


Fernando Cesart

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