Obstaculo , cansaso e devaneio!
Tremedeira, frio e suor;
Quantas vezes tenho que explicar que nós somos donos de nós mesmo em qualquer sentido, em qualquer circustânica?
Nosso futuro transborda em todos os anos de nossas vidas, segundos e minutos. À cada hora se transforma em farra no coração alheio.
Mente que seduz e transtorna
Tulipa inoscente que sonha e ainda é criança
Pobre planta...
Se nem a chuva, nitidez do seu olhar,
toca suas cores, pálida
intrigue o chão e sua raiz
como pode viver em apenas um lugar
assim como nós
sem ser pássaro e poder voar?
calo, não quero nenhuma subversão cotidiana
mesmo que eu sonhasse no vale da morte
a tristreza nao seria somente minha
entregamos o invisível e todos milagres à Deus
Mesmo que Deus não o saiba.
Tudo que for estranho e invisível, soa Deus
as barbaridades impossiveis soam o mal
É necessário uma rima para que eu acabe, mas falarei de mim em primeira pessoa.
Eu, homem, de origem humilde, um dia quem sabe existencialista, mas tradicional, emotivo, sem pureza, amante da arte musical e literária, corro pra longe do futuro que conspiraram pra mim.
Eu me procuro como agulha no palheiro, mas estou convicto da grande evolução, da metamorfose ambulante como dizia raul seixas, também da minha vida oscilar... Estou convicto , mas não satisfeito da desigualdade artistica, como merecem tantos músicos , enfim artistas.
Eu quero meu nome em uma faixa, do tamanho da minha janela, com meu nome, e o nome dela; eu quero um livro escrito por mim mesmo, talvez minha peça de teatro, talvez um medo, todas minhas 200 canções em sucesso, todas elas tocando bem de perto.
Eu quero a luz do dia, a luz da noite e o cinza do tempo, também o sol!
Eu quero a saliva, a comida e a digestão, quero me surpreender, sem lógica, mas com o emocional preparado para qualquer buraco na rua.
Não sou nada, sinto tudo e penso no Mundo
Fernando Cesart
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