sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Carta para Ana

 Querida Ana,     


Sabe-se muito, mas nada existe.
Vou fazer um pequeno relato , Ana...
Eu descobri, em meus pensamentos diários, na prática noturna de indagar : Os casamentos são de certa forma eternos, em pensão, em sexo(mesmo separados), em imaginação, em fantasia e esperança.
Os corpos ainda se procurarão em pleno Novembro, hora vaga, hora extra, certo momento.
Simplesmente existe esperança em charme, prazer e sustentação material, sendo pensão, ou faculdade, sendo migalha , status. Exceto no caso de você não possuir nada, não haverá alegria eterna.
Certas mulheres precisam da grosseria, precisam ser dominadas, precisam de seu signo oposto, precisa do inferno astral, é como a musica sertaneja, que é mais açucarada que o meu café, mas se toma todos os dias. Assim se acostuma com porcaria e esta é sua vida.
Quando contamos para nossas atuais namoradas, porque terminamos um relacionamento anterior, conta-se detalhes amarrados de um estória. Nunca dizemos realmente.
Eu sou seu cantor e poeta, e como diz Belchior, "não possuo um amigo sequer"; mesmo assim a vida não é dolorida. Confinar meus sentimentos à uma pessoa tosca e ridícula é ordinariamente burro e tolo.Porém, precisamos ser bobos e tolos, ao explicar nosso pranto, a boca vai à Roma . Seguramente, não confio nem em você querida, que troca cartas comigo em um blog na Internet, pelo que conversamos, você me conhece, e subentende, na verdade Ana, eu escrevo por satisfação, por zelo, prazer e amor puramente nítido. Eu me dedico hoje à mim e sinto que a cada carta estamos nos distanciando, amando eternamente um ao outro, esse amor romântico e falso, que só se lembra de amizade quando há folga e tédio.
Espero que me entenda. E sinta-se à vontade para entender que normalmente ex namoradas voltam com esperança para os seus maridos, mesmo que escondidos, coisas que elas nunca disseram. Então tome cuidado Ana, Espero que perceba o meu zelo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário