sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Carta Para Ana

Querida Ana,                                  


Saudações do seu amor longínquo.
Eu lhe entrego palavras breves e impulsivas, distantes como quando sempre fui e serei.
Talvez avassalador, palavra hoje vulgarizada pelo funk.
Hoje prefiro não dominar e o observar, ser distante, ser confuso, ser ignorante, ser que se seguiu ...
Entretanto, querida ana, estou sem enredo hoje.
Reticências em tudo, eu lhe seduzo com um par de aspas.
É verdade que eu não tenho interesse em suas loucuras coletivas, muito menos pelo seu corpo hilário, desabrochado à 2 dias intensos com seu amor.
A sua novidade pra mim é um problema.
Como disse  Ray lamontagne em trouble





"Salvo por uma mulher" porém ele diz, "ela nao vai me deixar ir, ela nao vai me deixar ir agora"

Acho que eu nao escreveria isso , pelo menos de você e nem por você, que sempre desempenhou o papel de primitiva em sentimentos;
Eu preciso de uma outra fantasia, eu preciso de uma outra noite, eu preciso aprender a beber e encher a cara, eu precisei de você...
"Acho essa solidão é minha única amiga"*****

Esta carta pode ser ficcional ou não.

Toda a carta Fernando Césart e Ana. Execto ***** citações da canção Trouble de Ray Lamontagne

Nenhum comentário:

Postar um comentário