segunda-feira, 4 de julho de 2011

Carta Para Ana

Querida Ana,  

Como é inútil nossa prosa, se caso ninguém lesse, apenas nós.
Noto também como é nítida a importância que coloco nas palavras, confessando meu dia e você, também, expondo seu íntimo.
Com tanto contato externo, é digno, que pelo menos nós digamos a verdade, não é? Você , eu, eu e você. Nós dois.
É ambicioso colocar canções, de forma que fosse cantigas de amigo.
Vale ressaltar que tenho grande prazer em abrir meu peito e dizer o que sinto, e nas entrelinhas entregar a você o jogo, assim , tão transparente como água.
Sim, Ana, se o mundo não fala a verdade cabe a nós exprimi-la, endireita-la e executa-la em ritmo de paz.
Eu não sou nada , sinto tudo e penso no mundo.(frase de uma das minhas músicas)
Sentir e existir é divino. Também é bom falar tudo isso.
Mas tenho notado que a fragilidade dos outros e soberba , são em demasia iguais. Sim, por onde se sensibiliza, existe um lado sombrio e frio, que não gosta tanto, diríamos, o lado crítico dentro de uma coleira que seria o status, sim, Ana, esse seria o Filtro. Será que não basta apenas o poeta já ter pensado isso aqui?>>




Ainda precisamos de algo postiço que substitua todas sensações horizontais e verticais, precisamos dar giros de 360 graus para que a satisfação seja grandiosa como um grande racionalismo imediato, o dinheiro, para que esse gere a satisfação total e signficativa por meios de compra e venda . Generalizando ou não.
Bastasse esse pensamento " De enchegar um novo dia" amadurecido e encantado , sacrilégio as partes que menosprezam o momento divino que se tem em um único momento e depois passa, como se fosse tóxico.

Já assistiu noting hill o filme? É típico de Hollywood dizer simplesmente amor, e emparedar amor no rosto de Julia Roberts, ela simplesmente responde , que irá ficar pra sempre em nothing hill.
Eu quase chorei... E me entupi de pipoca pra engoli as lágrimas.
é...



Fico por aqui, Ana,
Amor recíproco pra você.

Esta carta pode ser ficcional ou não.

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